Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Como se alonga o verão, quando a cor do vento varia?
Deambulam frases sobre dias parados

Como prenúncio de um tempo rigoroso,
as cores amarelecem sobre as ruas onde o céu
se desencontra com o vento

Há quanto tempo chamo os pássaros sem resposta?
E como fumo de um cigarro mal aceso,
as nuvens contrastam com o olhar que se vê ao espelho...


[eue]


^^

5 comentários:

Edilson Cravo disse...

Querida Daniele:

Que texto mais intenso, mais passional. Pude sentir a intensidade do texto. "Amei Paradigma".Brilhante encontrar coisas que elevam tanto a alma da gente. Beijoss e parabéns.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Belo texto...adorei.

Beijinhos

Luna Sanchez disse...

Tantas perguntas...só o início do inverno poderá responder as minhas.

Nem raciocino direito, com esse calor dos infernos, amiga! =\

xoxo

ℓυηα

Daniel Savio disse...

Mas daqui a pouco, vai ser inverno, mas pelo jeito, o teu coração não vai estar aquecido...

Dia melhores menina.

Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.

Janinha disse...

Adoro qndo o verão deixa dessa cor...
linda imagem..