Eu ouso a paixão
não a recuso
Escuto os sentidos sem o medo por perto
troco a ternura da rosa
ponho a onda no deserto
A tudo o que é impossível
abro e rasgo o coração
Debaixo coloco a mão
para colher o incerto
Desembuço o amor
no calor da emboscada
infrinjo regras e impeço
Troco o sonho dos deuses
por um pequeno nada
Desobedeço ao preceito
e desarrumo a paixão
Teço e bordo o meu avesso
e desacerto a razão
[Maria Teresa Horta]
^^
Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
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8 comentários:
a foto já me comoveu, a poesia então...
Linda por demais!
BOA TERÇA!
Belo poema. Como sempre li em voz alta.
Bjos.
Porque paixão e razão não podem ocupar o mesmo ser, ao mesmo tempo.
Fato.
Beijo, flor.
ℓυηα
Boa tarde Dany...
Amei o post de hoje, como sempre muito especiais seus posts.
:)) Doce carinho
Boa tarde Dany...
Amei o post de hoje, como sempre muito especiais seus posts.
:)) Doce carinho
Lindíssimo Querida!
Arrepiada, emocionada e sem palavras!!
Super obrigada por esse momento!
muitos beijos
Por que penso que o importante no texto está se sobressaindo...
Fique com Deus, menina e xará Danni.
Um abraço.
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