Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
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sábado, 1 de agosto de 2009
Fábula: Cosmogonia
Os insetos noturnos em torno da luz
As estrelas em torno das estrelas
Os meus pensamentos em torno de ti
Eu em torno do nada
O nada em torno de mim
Os meus pensamentos em torno de si mesmos
Tu em torno dos meus pensamentos
O nada em torno de ti
Os insetos noturnos em torno do nada
As estrelas em torno de mim
Eu em torno dos meus pensamentos
As estrelas em torno de ti
Os insetos noturnos em torno das estrelas
A luz em torno dos insetos noturnos
O nada em torno da luz
As estrelas em torno de si mesmas
Os insetos noturnos em torno de si-mesmos
Tu em torno de ti mesma
Eu em torno de mim mesmo
O entorno em torno do entorno
[Gyorgy Somlys]
^^
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Um comentário:
Que magnífica poesia!
Vou pesquisar sobre o autor.
Lindo.
Beijos
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