Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
O que resta...
Se calhar há na distância a confirmação
de que vamos acumulando vazios
não tanto pelo que resta
mas sobretudo pela maneira
como o castelo de cartas
parece vacilar
apenas isso um tremor de paredes vazias
num tempo que não sei nomear
não é dia de fechar janelas
o papel amarelece e descola
e no fim resta o que acontece nas pausas...
[eue]
^^
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3 comentários:
Interessante...
Escrevi ontem um texto sobre janelas abertas e vendaval.
Gostei muito dessa construção e tmb da imagem. Parabéns, está lindo!
=)
ℓυηα
...
ou nas entrelinhas?
Bjus, Danni!
Oi Luna, obrigada! Depois passo lá no seu blog para ler seu texto.
Tetê,
adoro mendar recados implícitos nas entrelinhas... rsrsrs
Espero que chegue ao meu alvo...
Bjs!
=)
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