Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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domingo, 29 de novembro de 2020

Sobre as Eleições Municipais e os Programas Sociais de Esmola que dominam a massa.

 O que se passa com a massa

Deglutida antes de assar
A massa já mastigada
Sem ter tido tempo de descansar
Que iguaria sem par
A massa inerte no pote
Quitute igual não há
A massa entregue à própria sorte
Receita incompleta na massa
Não faz o bolo crescer
Se a massa for triturada
Que consistência vai ter
Que massa mais desnutrida
Carece de adubo ou fermento
Quem dera a massa fosse
Manjar do mais suculento
A massa é feita pra saciar
A fome dos que a sabem modelar
Regurgitada pra lá e pra cá
Bota fermento nessa massa, deixa fermentar
Que a regra de ouro se faça
Massa sem adubo não há
O estômago revira com a massa vazia
Não passa de uma ração
Não querem massa indigesta
Não querem perder a razão
Que iguaria sem par
A massa inerte no pote
Quitute igual não há
A massa entregue à própria sorte
A massa é feita pra saciar
A fome dos que a sabem modelar
Regurgitado pra lá e pra cá
Bota fermento nessa massa, deixa fermentar
Que a regra de ouro se faça
Massa sem adubo não há
A massa é feita pra saciar
A fome dos que a sabem modelar
Regurgitada pra lá e pra cá
Bota fermento nessa massa, deixa fermentar
Regurgitada pra lá e pra cá
Bota fermento nessa massa, deixa fermentar
Que a regra de ouro se faça
Que a regra de ouro se faça
Fonte:
Compositores: Priscila Novaes

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