Esse ritmo das ninfas repetido,
Quando sob o arvoredo
Batem o som da dança,
Vós na alva praia relembrai, fazendo,
Que 'scura a 'spuma deixa; vós, infantes,
Que inda não tendes cura
De ter cura, responde
Ruidosa a roda, enquanto arqueia Apolo
Como um ramo alto, a curva azul que doura,
E a perene maré
Flui, enchente ou vazante.
[Ricardo Reis]
^^
Quando sob o arvoredo
Batem o som da dança,
Vós na alva praia relembrai, fazendo,
Que 'scura a 'spuma deixa; vós, infantes,
Que inda não tendes cura
De ter cura, responde
Ruidosa a roda, enquanto arqueia Apolo
Como um ramo alto, a curva azul que doura,
E a perene maré
Flui, enchente ou vazante.
[Ricardo Reis]
^^
Um comentário:
Danny, querida amiga. Muito legal esta postagem. Interessante as quase que origens de nosso vocabulário. Interessante é que tudo evolui (nem sempre para melhor! rsrs). O bom da vida é ser um pouco mutante, né?
Danny, você é um amor de pessoa (sempre lia você lá no "Céu...").
Uma santa e feliz Páscoa prá todos aí.
Uma carinhosa beijoca no seu coração.
Manoel.
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