Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Modernidade


Quando fui, quando éramos
Intactos projetos imaturos
Fomos modernos
Nos couberam ternos,
Gravatas e moldura
Cultura e inferno
Fôssemos eternos
Quando era primeiro
Primeiro e certeito amor
Era indolor qurerer tudo,
E íamos na vida a cada fome, a cada fama...

Nos couberam ternos,
Gravatas e moldura
Cultuara e inferno
Quando fui, quando éramos
Intactos projetos imaturos
Fomos modernos
Fôssemos eternos
Quando era primeiro
Primeiro e certeiro amor
Era indolor querer tudo,
E íamos na vida a cada fome, a cada fama...

E a grama era verde
O nosso vale e os nossos mil metros de medo.


[Lulo]


^^

2 comentários:

Daniel Savio disse...

Bonito, mas fiquei pensando, se amar é ser modernos, os nossos bisavós era ultramodernos...

Hua, kkk, ha, ha, eu sei, pensamento meio sem noção, mas pensei nisto.

Fique com Deus, menina xará Danielle.
Um abraço.

Unknown disse...

tem selinho pra vç no meu blog .

bjos ♥