Os versos
que te digam
a pobreza que somos
o bolor
nas paredes
deste quarto deserto
os rostos a apagar-se
no frémito
do espelho
e o leito desmanchado
o peito aberto
a que chamaste
amor.
[Carlos de Oliveira]
que te digam
a pobreza que somos
o bolor
nas paredes
deste quarto deserto
os rostos a apagar-se
no frémito
do espelho
e o leito desmanchado
o peito aberto
a que chamaste
amor.
[Carlos de Oliveira]
^^
Um comentário:
Mas os versos não apenas narram ruínas, também narram recomeços, felicidade e alegrias...
Fique com Deus, menina xará Danielle.
Um abraço.
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