Não me quero com o tempo nem com a moda
Olho como um deus para tudo de alto
Mas zás! do motor corpo o mau ressalto
Me faz a todo o passo errar a coda.
Porque envelheço, adoeço, esqueço
Quanto a vida é gesto e amor é foda;
Diferente me concebo e só do avesso
O formato mulher se me acomoda
E se nave vier do fundo espaço
Cedo raptar-me, assassinar-me, cedo:
Logo me leve, subirei sem medo
À cena do mais árduo e do mais escasso.
Um poema deixo, ao retardador:
Meia palavra a bom entendedor.
[Luiza Neto Jorge]
Olho como um deus para tudo de alto
Mas zás! do motor corpo o mau ressalto
Me faz a todo o passo errar a coda.
Porque envelheço, adoeço, esqueço
Quanto a vida é gesto e amor é foda;
Diferente me concebo e só do avesso
O formato mulher se me acomoda
E se nave vier do fundo espaço
Cedo raptar-me, assassinar-me, cedo:
Logo me leve, subirei sem medo
À cena do mais árduo e do mais escasso.
Um poema deixo, ao retardador:
Meia palavra a bom entendedor.
[Luiza Neto Jorge]
^^
2 comentários:
Interessante a poesia, mas realmente esquecemos que somos humanos e temos os nossos limites...
Fique com Deus, menina xará Danielle.
Um abraço.
"Logo me leve, subirei sem medo, a cena do mais árduro e do mais escasso!
Gostei dessa parte!
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http://jeefkroutz.blogspot.com/ ( Hoje en, Histórias de ônibus "Amigos De Verdade." [ Por Jeef Kroutz. ] www.jeefkroutz.blog.com/ Vai lá?
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