...Acontece que tenho um terrível amor-próprio. Sou tão desconfiado e suscetível quanto um corcunda ou um anão, mas, realmente, há ocasiões em que, se me derem uma bofetada, isso talvez me rejubile. Falo a sério; eu provavelmente descobriria aí um tipo especial de prazer - evidentemente, o prazer do desespero, pois é o desespero que encerra os mais intensos prazeres, particularmente quando se tem uma aguda consciência da própria situação.
[Dostoievski - Em "Notas do subterrâneo"]
[Dostoievski - Em "Notas do subterrâneo"]
^^
Um comentário:
Descobri o que se é deveria ser incrivel, mas levar uma bofetada não...
Fique com Deus, menina xará Danielle.
Um abraço.
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