Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração. Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda. Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
Está-se sempre, sempre, sempre a chegar. Ao segundo seguinte, ao desejo seguinte, ao olhar seguinte, ao medo seguinte, ao ruído seguinte, ao pensamento seguinte. Ao destino.
Um comentário:
É a ansiedade de amar?
Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.
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