No momento em que me cresce nos olhos a morte dos sorrisos
as palavras são pancadas secas reinventadas numa natureza morta com lágrimas
Com um sussurro na boca inspiro e expiro pétalas
E na explosão do silêncio, acabo de nascer na ausência
Sim
as lágrimas cheiram a tulipas.
Assusta-me a respiração desordenada dos instantes
onde o esquecimento está entre o sol e o sal.
Dividida entre a luz inocente e as sílabas que a matam
devia fazer frio mas o sol é espesso
as tulipas e as mãos escrevem palavras no limiar da caligrafia
cristalizam-se estribilhos de mágoa.
Ninguém lê nas lacunas que separam a sombra dos dias
e onde começa a dor, voam lábios atados pelo silêncio.
A luz inocente aguarda a noite onde
as mãos abandonam-se aos dias por abrir
Quando os rumores dão um nó nas lágrimas
que me bebem os olhos
as noites são frágeis e cortam o amanhecer.
Lentamente a luz cai sobre as palavras
tenho feridas no limiar da manhã quando vocábulos
dançam a pique numa metamorfose que
lentamente cai sobre as palavras.
[eue]
as palavras são pancadas secas reinventadas numa natureza morta com lágrimas
Com um sussurro na boca inspiro e expiro pétalas
E na explosão do silêncio, acabo de nascer na ausência
Sim
as lágrimas cheiram a tulipas.
Assusta-me a respiração desordenada dos instantes
onde o esquecimento está entre o sol e o sal.
Dividida entre a luz inocente e as sílabas que a matam
devia fazer frio mas o sol é espesso
as tulipas e as mãos escrevem palavras no limiar da caligrafia
cristalizam-se estribilhos de mágoa.
Ninguém lê nas lacunas que separam a sombra dos dias
e onde começa a dor, voam lábios atados pelo silêncio.
A luz inocente aguarda a noite onde
as mãos abandonam-se aos dias por abrir
Quando os rumores dão um nó nas lágrimas
que me bebem os olhos
as noites são frágeis e cortam o amanhecer.
Lentamente a luz cai sobre as palavras
tenho feridas no limiar da manhã quando vocábulos
dançam a pique numa metamorfose que
lentamente cai sobre as palavras.
[eue]
^^
8 comentários:
Mas se conseguissemos ler nesta linha tenue entre a luz e as trevas, será que conseguiriamos viver?
Penso que só conseguimos sobrevier devido aos extremos (pois imagina, sofrer e ao mesmo tempo ser feliz?)...
Mas que esta metamorfose de traga uma bela palavra, pelo menos a palavra que vale a pena.
Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.
Que lindo seu texto!
Parabéns pela doçura das tuas palavras!
Continue a escrever assim... levando quem lê a viajar nas suas palavras!
Mil beijos e boa semana!
Aliás... tem selinho pra você no meu blog!
bjkas
Bonitas palavras, falando parecem musica.
Saudades, amiga. =\
Beijo, beijo.
ℓυηα
Matando as saudades, minha flor!
Bjkas!
Gostei^^
"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.” [Nietzsche]
Escreveu e bem e gostei muito deste poema, onde a "Palavra" se lavra cheia de sentimentos,cheiros e cores.
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