Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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domingo, 14 de março de 2010

A Inveja



Hoje vou falar sobre os sete pecados capitais. Primeiramente, quero enfatizar seus conceitos. Trata-se de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado pelos grandes pensadores da Igreja Católica. Assim, a Igreja Católica classificou e selecionou os pecados em dois tipos: os pecados que são perdoáveis, sem a necessidade do sacramento da confissão, e os pecados capitais, merecedores de condenação. A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.



Segundo São Tomás de Aquino, a gravidade dos pecados é classificada, até os dias de hoje, na seguinte ordem:

1- Vaidade;
2- Inveja;
3- Ira;
4- Preguiça;
5- Avareza;
6- Gula;
7- Luxúria.

Muito bem, teorias à parte, vamos ao que interessa. Pois o que vou relatar aqui e agora, é um dos pecados mais destrutivos, na minha opinião: A Inveja

A inveja tem mil faces e, uma delas é a ganância. O invejoso não está satisfeito com o que tem e, quer mais, sempre mais, sempre se vê em desvantagem perto do outro. E, o que deixa a inveja bem caracterizada é a sua expressão pelo comportamento não verbal, o olhar, principalmente.

Quem nunca foi vítima de algum invejoso? E quem nunca sentiu, por pelo menos um segundo, inveja de algo que queria muito, e que foi conquistado por outro? Porque a inveja incomoda, está entre nós e, além de causar desconforto ao invejado, destrói o invejoso. A incômoda sensação de injustiça persegue o invejoso; acha que o mundo conspira contra ele, que não é reconhecido, quando na verdade, deveria se esforçar mais, dedicar-se mais para alcançar seus objetivos com sucesso.
Portanto, nunca deixe que a alma seja contaminada pela inveja, não se esqueça que é uma das facetas do instinto de destruição degenerado, estagnado, pois ela conduz o invejoso ao extermínio, ao transtorno e à ruína de si mesmo.



E pra quem tem aquele amiguinho(oi?) que não tira o olho gordo e invocou que a sua grama é sempre mais verde que a dele, fale em alto e bom som: Não me inveje, trabalhe.


Danni^^

5 comentários:

Daniele.. disse...

Daqui a pouquinho chego lá..

rsrsr..

Beijo ^^

Luna Sanchez disse...

Já fui, flor! ;)

xoxo

ℓυηα

Daniel Savio disse...

Eu fui lá =P

Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.

M.M. disse...

Já voei contigo!
:)
Beijos

Janinha disse...

Bom fim de semana...bju