Fiz a minha casa aqui
tu sabes porquê
Escolhi construí-la sobre um rochedo
não para que perdure
mas para que não desabe quando o vento soprar
e por aqui o vento sopra sempre
Sabes que não te evito
trago os bolsos cheios dos teus poemas
Quando era pequeno trazia nos bolsos
pedras que apanhava no caminho
Os poemas são cheios de palavras por dentro
e as palavras que há nas pedras perduram ao vigor dos cinzéis
são como casas construídas sobre rochedos
falam de nós se na infância as levámos nos bolsos
falam de nós como se fossem poemas
e nós escutamos a sua voz
porque expomos as nossas mãos ao silêncio
As pedras estão cheias de silêncio por dentro
como se fossem poemas
As palavras habitam o coração do silêncio
e se eu não sei contar as palavras que há dentro dos teus poemas
como posso saber quantas habitam o coração do teu silêncio?
[José Rui Teixeira]
tu sabes porquê
Escolhi construí-la sobre um rochedo
não para que perdure
mas para que não desabe quando o vento soprar
e por aqui o vento sopra sempre
Sabes que não te evito
trago os bolsos cheios dos teus poemas
Quando era pequeno trazia nos bolsos
pedras que apanhava no caminho
Os poemas são cheios de palavras por dentro
e as palavras que há nas pedras perduram ao vigor dos cinzéis
são como casas construídas sobre rochedos
falam de nós se na infância as levámos nos bolsos
falam de nós como se fossem poemas
e nós escutamos a sua voz
porque expomos as nossas mãos ao silêncio
As pedras estão cheias de silêncio por dentro
como se fossem poemas
As palavras habitam o coração do silêncio
e se eu não sei contar as palavras que há dentro dos teus poemas
como posso saber quantas habitam o coração do teu silêncio?
[José Rui Teixeira]
^^
2 comentários:
Talvez não exista nenhuma palavra em meio ao silêncio, as vezes por isto que doe mais...
Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.
Silêncio é poesia pura! E eu adoro...desde sempre.
xoxo
ℓυηα
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