Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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domingo, 24 de janeiro de 2010



Nem sempre a noite vem ao nosso encontro, para reconhecermos como uma luz acesa ao nosso lado traz consigo as mesmas recordações. Talvez acabe a solidão por ser ali menor. Estas são as imagens que conosco se confundem, quando nos aproximamos devagar uns dos outros, e reparamos na claridade que fica à nossa volta. Repetimos as palavras que tínhamos esquecido há muito. Sabemos que elas nos pertencem. Mas depois perdemo-las de novo.



Para se unirem, as mãos têm que estar vazias?



[Fernando Guimarães]


^^



5 comentários:

Janinha disse...

Oi adorei o post...

Solidão é msm algo q atormenta...

boa semana bju

Déia disse...

Oiiiiiiiii flor,

E os corações também!
afinal, dois corpos não ocupam o mesmo espaço!

bj

Luna Sanchez disse...

Hummmmmm

Nem sempre essa união é a melhor opção...sei lá, flor.

O poema é lindo, a imagem, idem, tua amiga, aqui, é que é chata, mesmo. Rs

Beijo, beijo.

ℓυηα

Daniel Savio disse...

Concordo, mas também tem de ter vontade de estarem fechadas...

Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.

M.M. disse...

Será? Totalmente vazias? Sem bagagem, sem história? Mas também sem expectativas...
Hum... pode ser...