Não devia ter-te deixado entrar assim na minha vida, não devia. Mas não pude. Entraste em mim num assalto e foi doce resistir. Agora quero expulsar-te, e não consigo. Perdi-me em ti, por descuido. Agora não me encontro sem ti.
De tudo nada ficou como prova: nem uma linha com a tua caligrafia, nem uma fotografia em que estivéssemos os dois, nem um dos teus lenços preferidos. Por vezes julgo, enlouquecida, que nem sequer exististe. Fecho os olhos e faço por fixar uma só imagem na memória, um só movimento curto dos teus braços, um sorriso na tua cara, uma única palavra, boa ou má, e não consigo. A imagem escorrega, desfaz-se no centro ou nos cantos. Quanto mais tento, mais me escapa. Volto atrás e recomeço. O que me vem não é o mesmo. Não quero abrir os olhos para não ter que não te encontrar.
Quando me encontraste não precisava de ti. Já tinha ouvido dizer o teu nome e não fiquei curiosa. Quando me telefonaste disse-te que sim, como diria que não, por tédio. Como tu conheci muitos. No jantar aborreceste-me com as tuas conversas em que só falavas de ti, directa ou por interposta pessoa. Conhecia o teu género e não me agradava. Nem sequer chegavas a ser bonito ou frágil. Bebias demasiado. Estavas cheio de ti. Quando chegou o fim do jantar digo-te que o que senti foi alívio.
Telefono-te e tu não atendes. Sei que estás lá. Sei ainda que sabes que sou eu. E não atendes. Telefono a meio da noite para te acordar, para te obrigar a pensar em mim. Mal ou bem, é-me indiferente. Sim, chama-me nomes: sou eu.
Tudo foi por acaso. Achei ridícula a tua insistência ao telefone. Disse-te para não vires, e tu desobedeceste. Chovia muito. Eu chorava, por razões que nunca saberás, que nem sequer quiseste saber. Agarraste-me os braços, armado em protector. Nem sequer ouvia o que me dizias quando te deitaste ao meu lado no sofá. Ouvia só o som da tua voz, esse sim, confesso, a encantar-me. E depois tomaste-me como um ladrão, fazendo de cada recusa um avanço. Não era o teu nome que eu sussurrava entre dentes enquanto julgavas que me tinhas.
Deixaste-me de uma maneira tão cobarde. Na véspera, depois de uma discussão horrível, voltaste a prometer-me tudo. Sabia que mentias. E quando de manhã te deixaste ficar na cama e te despediste de mim lembrando-me que tínhamos um cinema combinado para a noite, também sabia que mentias. Quando voltei soube que tinhas dito a verdade quando repetias que não me merecias. Sobre a cama um postal com uma frase escrita à máquina: Fica querida com um beijo que não passe. Só te vou perdoar quando te esquecer.
Não sei quanto tempo demoraste a perceber que estares ali comigo não era uma vitória tua e que usava da companhia do teu corpo e dos seus préstimos para outras coisas tão banais como seja ires comigo à lavandaria. Mas sei que quando o soubeste e partiste uma primeira vez, a verdade era outra, e muito pior para mim. Houve essa noite em que soube que já não podias partir sem estragos, que já não suportaria perder-te sem dor.
Foram dois meses? Três? Em viagem o tempo é mais veloz ainda. Enquanto conduzias adormecia facilmente no teu colo. E nos hotéis protestavas contra tudo, envergonhando-me. Deixavas-me pagar as contas todas, e nada tinha demasiada importância. As paisagens eram belas, as cidades silenciosas, as estradas largas. Só tu eras o contrário do que devias ser e encalhei em ti como uma náufraga. Bebias sempre demasiado. Alternavas as palavras mais carinhosas com uma violência despropositada. Irritavas-te comigo, contigo, com o empregado de balcão. Fazias-me chorar. Aprendeste depressa demais todos os segredos do meu prazer e abusavas deles. A tua ideia do futuro era a de um planeta só habitado por loucos e criminosos. Confessavas muitas vezes que o nosso encontro tinha de ser breve para se manter belo. E enquanto durava ias estragando tudo.
Sei agora que o que me fascinava em ti era a tua desilusão. Tinhas estudado matemáticas em Atenas mas só admiravas os poetas. Ganharias dinheiro facilmente, mas recusavas-te. Nunca falavas de outras mulheres, o que era pior ainda. Os teus olhos, turvos por detrás das lentes, ajudavam ao mistério. Quando bebia contigo levavas-me para sítios tão inóspitos que tinhas de me trazer de volta, e eu tinha tanto medo como quando era criança e o meu pai me fazia atravessar o corredor sem luz. Assustavam-me as tuas bruscas mudanças de humor, as tuas súbitas ausências. Nunca te vi ler um livro. A vez que te vi mais entusiasmado foi diante da televisão a ver um jogo de futebol. Mas às vezes, inesperadamente, recitavas Homero, em grego antigo, sem que eu entendesse uma só palavra, e eu sabia então como nunca da minha paixão.
Já não te escrevo cartas. Tenho a certeza de que não as abres e que as deitas para um canto junto com as contas por pagar e a publicidade de enciclopédias. Gasto demasiado dinheiro a mandar-te telegramas. Perdi toda a vergonha. Suplico-te que voltes. Ofereço-me como escrava. Faz de mim o que quiseres. E tu não fazes nada. Se ao menos tivesses medo de mim, como tive de ti, e o perdi.
Presente, ainda te conseguia assustar. Lembras-te como te pus a sangrar com o estalo que te dei no carro, quando me disseste que restava sempre uma maneira radical e definitiva para escapar de ti? Quando o carro parou saí do carro a correr para dentro da floresta de castanheiros. Tu tentaste seguir-me, mas depressa deixaste de me ver. Muito quieta ouvia a tua voz a chamar por mim. Eu sei que estavas assustado. A tua voz traía-te. Gosto de me lembrar dessa voz a chamar por mim. Agora já não te posso assustar assim. Esperavas-me no hotel, onde cheguei bastante mais tarde, num quarto cheio de fumo, com uma garrafa de Gin no fim, que acabei. E quando te deitei, tu pediste-me perdão, se bem que já não te lembrasses disso na manhã seguinte. Foi a única vez que te senti meu.
Adio tudo tanto quanto posso. Tiro férias adiantadas. Deixo as coisas mais simples por fazer: buscar o relógio que está a arranjar, levar a roupa à lavandaria. O atendedor automático regista o que, ao fim do dia, apago sem ouvir. O gato passa a fome que eu não tenho. Fico horas dentro da banheira a ouvir o mesmo lado do mesmo disco e tu sabes qual é. Envelheço muito. Não sabia que isto podia acontecer. Começo a odiar-te, o que não me livra de ti.
Também sabias ser terno e atencioso. Levavas-me pelo braço em visitas guiadas aos museus para revermos sempre os mesmos quadros que com as tuas palavras transformavas em lições de história e de moral. Passeavas-me pelos parques nos dias muito frios com o teu cachecol encarnado, inventando o nome das árvores, beijando-me sem pudor diante de grupos de velhos. Sabias levar-me à felicidade para depois melhor sentir a tua distância gelada, a tua crueldade física. Muitas vezes preferi que me batesses a que me deixasses assim, e disse-to.
Fazias-me sentir uma menina, e depois uma estranha, mais tarde um bicho. Mas nunca era eu. Não me reconhecia nas poucas palavras que dizias de mim. Rias-te de mim. Eu nunca me ri de ti.
Tive hoje um apetite que não soube identificar. Houve qualquer coisa que procurei e que não encontrei. Pouco a pouco volto a mim. Dou de comer ao gato. Não ouço mais o nosso disco, que se partiu. Abro as janelas e deixo entrar o vento e sabe-me bem. Mais tarde ou mais cedo serás uma recordação, nada mais. Não depende sequer de mim. É uma coisa fisiológica. Desculpa-me. Se tivesse mão nestas coisas não seria assim.
Poucas vezes falavas do que tinhas sido. Do comunismo, o mais belo dos sonhos, que te tornara patente para sempre a miséria insuperável dos homens. Dos teus trabalhos de geometria, cinco meses a comer papas e a dormir três horas para ficares doente um ano inteiro com uma tese que não serviria nunca para nada. Da morte do amigo querido que desistiu disto tudo. Odiavas francamente as opiniões e as soluções teóricas. Dizias que os esquimós eram mais sabedores do que nós e davas exemplos. O progresso era a pior coisa que podia acontecer à humanidade. Não concordava com os teus exageros. Dizia-to, e tu respondias que quanto a isso eras pior do que eu, que não compreendias nada. Não me lembro de quase nada do que me dizias.
Acordavas de manhã e bebias sumo de laranja com vodka. Acordavas de noite para fumar. Dormias de manhã até eu voltar. Havia noites que passavas de pé, a andar de um lado para o outro, como um animal enjaulado. Como um animal me agarravas, te saciavas, me deixavas. Voltavas dois dias depois. Quando não sabias inventavas. Não havia amor possível, dizias, o tempo não deixava. Não acreditavas. Vomitavas. A vida não é uma coisa que se deseje a alguém, insistias. Fui eu quem disse que tinha de partir, que já não aguentava. E foste tu que fugiste, cobardemente, sem te despedires, sem nada deixares a não ser duas leves marcas no meu corpo que, durante semanas, escondi.
Onde estiveres não penses em mim. Deixa-me de todas as maneiras, as mais subtis. Tem muito cuidado com os cigarros, sobretudo não adormeças a fumar. Sinto uma paz grande que me vem pouco a pouco agarrar. Estou cansada. Vou dormir e quando acordar tu já não existirás em sítio algum dentro de mim. Juro.
De tudo nada ficou como prova: nem uma linha com a tua caligrafia, nem uma fotografia em que estivéssemos os dois, nem um dos teus lenços preferidos. Por vezes julgo, enlouquecida, que nem sequer exististe. Fecho os olhos e faço por fixar uma só imagem na memória, um só movimento curto dos teus braços, um sorriso na tua cara, uma única palavra, boa ou má, e não consigo. A imagem escorrega, desfaz-se no centro ou nos cantos. Quanto mais tento, mais me escapa. Volto atrás e recomeço. O que me vem não é o mesmo. Não quero abrir os olhos para não ter que não te encontrar.
Quando me encontraste não precisava de ti. Já tinha ouvido dizer o teu nome e não fiquei curiosa. Quando me telefonaste disse-te que sim, como diria que não, por tédio. Como tu conheci muitos. No jantar aborreceste-me com as tuas conversas em que só falavas de ti, directa ou por interposta pessoa. Conhecia o teu género e não me agradava. Nem sequer chegavas a ser bonito ou frágil. Bebias demasiado. Estavas cheio de ti. Quando chegou o fim do jantar digo-te que o que senti foi alívio.
Telefono-te e tu não atendes. Sei que estás lá. Sei ainda que sabes que sou eu. E não atendes. Telefono a meio da noite para te acordar, para te obrigar a pensar em mim. Mal ou bem, é-me indiferente. Sim, chama-me nomes: sou eu.
Tudo foi por acaso. Achei ridícula a tua insistência ao telefone. Disse-te para não vires, e tu desobedeceste. Chovia muito. Eu chorava, por razões que nunca saberás, que nem sequer quiseste saber. Agarraste-me os braços, armado em protector. Nem sequer ouvia o que me dizias quando te deitaste ao meu lado no sofá. Ouvia só o som da tua voz, esse sim, confesso, a encantar-me. E depois tomaste-me como um ladrão, fazendo de cada recusa um avanço. Não era o teu nome que eu sussurrava entre dentes enquanto julgavas que me tinhas.
Deixaste-me de uma maneira tão cobarde. Na véspera, depois de uma discussão horrível, voltaste a prometer-me tudo. Sabia que mentias. E quando de manhã te deixaste ficar na cama e te despediste de mim lembrando-me que tínhamos um cinema combinado para a noite, também sabia que mentias. Quando voltei soube que tinhas dito a verdade quando repetias que não me merecias. Sobre a cama um postal com uma frase escrita à máquina: Fica querida com um beijo que não passe. Só te vou perdoar quando te esquecer.
Não sei quanto tempo demoraste a perceber que estares ali comigo não era uma vitória tua e que usava da companhia do teu corpo e dos seus préstimos para outras coisas tão banais como seja ires comigo à lavandaria. Mas sei que quando o soubeste e partiste uma primeira vez, a verdade era outra, e muito pior para mim. Houve essa noite em que soube que já não podias partir sem estragos, que já não suportaria perder-te sem dor.
Foram dois meses? Três? Em viagem o tempo é mais veloz ainda. Enquanto conduzias adormecia facilmente no teu colo. E nos hotéis protestavas contra tudo, envergonhando-me. Deixavas-me pagar as contas todas, e nada tinha demasiada importância. As paisagens eram belas, as cidades silenciosas, as estradas largas. Só tu eras o contrário do que devias ser e encalhei em ti como uma náufraga. Bebias sempre demasiado. Alternavas as palavras mais carinhosas com uma violência despropositada. Irritavas-te comigo, contigo, com o empregado de balcão. Fazias-me chorar. Aprendeste depressa demais todos os segredos do meu prazer e abusavas deles. A tua ideia do futuro era a de um planeta só habitado por loucos e criminosos. Confessavas muitas vezes que o nosso encontro tinha de ser breve para se manter belo. E enquanto durava ias estragando tudo.
Sei agora que o que me fascinava em ti era a tua desilusão. Tinhas estudado matemáticas em Atenas mas só admiravas os poetas. Ganharias dinheiro facilmente, mas recusavas-te. Nunca falavas de outras mulheres, o que era pior ainda. Os teus olhos, turvos por detrás das lentes, ajudavam ao mistério. Quando bebia contigo levavas-me para sítios tão inóspitos que tinhas de me trazer de volta, e eu tinha tanto medo como quando era criança e o meu pai me fazia atravessar o corredor sem luz. Assustavam-me as tuas bruscas mudanças de humor, as tuas súbitas ausências. Nunca te vi ler um livro. A vez que te vi mais entusiasmado foi diante da televisão a ver um jogo de futebol. Mas às vezes, inesperadamente, recitavas Homero, em grego antigo, sem que eu entendesse uma só palavra, e eu sabia então como nunca da minha paixão.
Já não te escrevo cartas. Tenho a certeza de que não as abres e que as deitas para um canto junto com as contas por pagar e a publicidade de enciclopédias. Gasto demasiado dinheiro a mandar-te telegramas. Perdi toda a vergonha. Suplico-te que voltes. Ofereço-me como escrava. Faz de mim o que quiseres. E tu não fazes nada. Se ao menos tivesses medo de mim, como tive de ti, e o perdi.
Presente, ainda te conseguia assustar. Lembras-te como te pus a sangrar com o estalo que te dei no carro, quando me disseste que restava sempre uma maneira radical e definitiva para escapar de ti? Quando o carro parou saí do carro a correr para dentro da floresta de castanheiros. Tu tentaste seguir-me, mas depressa deixaste de me ver. Muito quieta ouvia a tua voz a chamar por mim. Eu sei que estavas assustado. A tua voz traía-te. Gosto de me lembrar dessa voz a chamar por mim. Agora já não te posso assustar assim. Esperavas-me no hotel, onde cheguei bastante mais tarde, num quarto cheio de fumo, com uma garrafa de Gin no fim, que acabei. E quando te deitei, tu pediste-me perdão, se bem que já não te lembrasses disso na manhã seguinte. Foi a única vez que te senti meu.
Adio tudo tanto quanto posso. Tiro férias adiantadas. Deixo as coisas mais simples por fazer: buscar o relógio que está a arranjar, levar a roupa à lavandaria. O atendedor automático regista o que, ao fim do dia, apago sem ouvir. O gato passa a fome que eu não tenho. Fico horas dentro da banheira a ouvir o mesmo lado do mesmo disco e tu sabes qual é. Envelheço muito. Não sabia que isto podia acontecer. Começo a odiar-te, o que não me livra de ti.
Também sabias ser terno e atencioso. Levavas-me pelo braço em visitas guiadas aos museus para revermos sempre os mesmos quadros que com as tuas palavras transformavas em lições de história e de moral. Passeavas-me pelos parques nos dias muito frios com o teu cachecol encarnado, inventando o nome das árvores, beijando-me sem pudor diante de grupos de velhos. Sabias levar-me à felicidade para depois melhor sentir a tua distância gelada, a tua crueldade física. Muitas vezes preferi que me batesses a que me deixasses assim, e disse-to.
Fazias-me sentir uma menina, e depois uma estranha, mais tarde um bicho. Mas nunca era eu. Não me reconhecia nas poucas palavras que dizias de mim. Rias-te de mim. Eu nunca me ri de ti.
Tive hoje um apetite que não soube identificar. Houve qualquer coisa que procurei e que não encontrei. Pouco a pouco volto a mim. Dou de comer ao gato. Não ouço mais o nosso disco, que se partiu. Abro as janelas e deixo entrar o vento e sabe-me bem. Mais tarde ou mais cedo serás uma recordação, nada mais. Não depende sequer de mim. É uma coisa fisiológica. Desculpa-me. Se tivesse mão nestas coisas não seria assim.
Poucas vezes falavas do que tinhas sido. Do comunismo, o mais belo dos sonhos, que te tornara patente para sempre a miséria insuperável dos homens. Dos teus trabalhos de geometria, cinco meses a comer papas e a dormir três horas para ficares doente um ano inteiro com uma tese que não serviria nunca para nada. Da morte do amigo querido que desistiu disto tudo. Odiavas francamente as opiniões e as soluções teóricas. Dizias que os esquimós eram mais sabedores do que nós e davas exemplos. O progresso era a pior coisa que podia acontecer à humanidade. Não concordava com os teus exageros. Dizia-to, e tu respondias que quanto a isso eras pior do que eu, que não compreendias nada. Não me lembro de quase nada do que me dizias.
Acordavas de manhã e bebias sumo de laranja com vodka. Acordavas de noite para fumar. Dormias de manhã até eu voltar. Havia noites que passavas de pé, a andar de um lado para o outro, como um animal enjaulado. Como um animal me agarravas, te saciavas, me deixavas. Voltavas dois dias depois. Quando não sabias inventavas. Não havia amor possível, dizias, o tempo não deixava. Não acreditavas. Vomitavas. A vida não é uma coisa que se deseje a alguém, insistias. Fui eu quem disse que tinha de partir, que já não aguentava. E foste tu que fugiste, cobardemente, sem te despedires, sem nada deixares a não ser duas leves marcas no meu corpo que, durante semanas, escondi.
Onde estiveres não penses em mim. Deixa-me de todas as maneiras, as mais subtis. Tem muito cuidado com os cigarros, sobretudo não adormeças a fumar. Sinto uma paz grande que me vem pouco a pouco agarrar. Estou cansada. Vou dormir e quando acordar tu já não existirás em sítio algum dentro de mim. Juro.
[Pedro Paixão]
^^
8 comentários:
Texto mais lindo que recebi por email, ontem, de um amigo mais que especial...
Obrigada!
Obrigada!
Obrigada!
Obrigada!
rsrs...
Bjs!!
=)
Hua, kkk, ha,ha, oh menina, e sabe que ele completa o teu texto no Ceu Aberto da Boca...
Mas amor, antes de findar realmente, faz o estrago tamanho até que passa ser apenas uma lembrança.
Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.
Ah... o amor!!!
Muito lindo!
Bjkas!
Realmente...perfeito!
Me lembrou um filme que vi essa semana...pena que não lembro o nome... =/
Beijos!
...o amor quando chega nao pede permissao e quando vai tbm não...
ficam esses fragmentos soltos em nós encontramos como cacos de louça espalhados no chão...
linda cronica de amor
beijos de luz!
mARa
É lindo, de fato, flor, mas essa ideia da dependência emocional ainda me incomoda...devo ser doida, porque consigo ver o amor sem isso, sabe?
Beijo, beijo.
ℓυηα
Primeiramente parabéns pelo blog, é de ótima qualidade! E por este motivo venho fazer o seguinte convite:
O Blog “Palavras que falam por mim” foi criado para você que adora exprimir seus sentimentos em palavras, sejam elas suas ou não. E que, além disso, adora compartilhar-las. Então, quer expressar seus sentimentos, gostos, opiniões (e etc) e através deles divulgar seu blog?
Para participar basta enviar as “Palavras Que Falam” por você (e até mesmo a imagem que deseja ser postada. É opcional.) juntamente com o link do teu blog para: palavrasquefalampormim@gmail.com, e estarei publicando e divulgando teu blog.
Já tive outros blogs nos quais deixei durante muito tempo as palavras falarem por mim, mas agora gostaria de ter o prazer de lê-los e com isso fazer com que mais e mais pessoas os leiam.
No dia 1º de Março estarei colocando em votação os Blogs que mais participarem. O ganhador terá um Menu no blog durante 30 dias para divulgação do mesmo.
Vale resaltar que os blogs já estarão sendo divulgados durante as postagens.
Sugestões serão bem vindas.
Aguardo suas palavras!
Forte abraço!
Ҝค ღ
Texto denso, carregado de emoções conturbadas, misturadas, exageradas...extamente como uma grande paixão sugere.
Bjus.
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