Falemos claramente de obsessões. Não mais gestos interrompidos por palavras mansas. Hoje encontrei-te numa mesa de café. Trazias umas calças de bombazina e uma camisola de lã. Estiveste ali enquanto eu olhava o tecto e as paredes cor de laranja - a segurar-me esta mão que treme. Diria até que soubeste escolher a música e depois fechaste a porta. Voltaste – sorriso infantil – catraia debaixo do braço. Ela: trança no cabelo e a mesma curiosidade no brilho dos olhos. Tu: mergulhado nessa ternura de um amor maior.
Falemos agora de sonhos. Levantaste-te num repente e só eu depois. Deitada num sofá que não é nosso. O chá arrefeceu e a catraia fugiu. Não eras tu. Não podias ser tu. Eu sem catraia; eu sem ti. Eu sem nada. E a música a tocar a probabilidade de um grande amor a bater-me à porta. Fechada. Diz-me então com sinceridade: quem de nós dois acordou primeiro?
[Autor desconhecido]
^^
5 comentários:
As vezes, nem, precisa acordar, bastar sonha em seperado...
Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.
olá lindo textooo parabéns...
Será que algum dia eles saberão?!
Eu, com certeza, estou precisando descobrir...
Lindo!
Beijos
Oi querida,
Li seu comentário lá no papelão. Fiquei feliz. Lá eu nao respondo os comentários como faço no Sem Rédeas, mas é claro que pode voltar quantas vezes quiser. Eu coloco novos papelões todos os dias. Seja sempre bem vinda.
É meu lado menos porra louca, e mais romântico. É o que eu sou. rs
Beijos.
Ivan.
Minha proposta seria voltar a dormir...
Beijo, Dannizinha.
ℓυηα
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