não é a morte
mas a vida, diga-se
a subvida da sobrevida.
O que me espanta
é a inércia do corpo
seu cego apetite
sob a alma inapetente.
O que me espanta
é o fôlego de fera
hibernando na crise
gelo sem primavera.
O que me espanta
é a resistência masoquista
que entre a ferida e o nada
do nada se acovarda
e resigna-se à ferida.
[Astrid Cabral]
^^
7 comentários:
Alguns prefere esta sobrevida,
pois ainda encerra a ilusãp que nos encantou...
Fique com Deus, menina xará Dani.
Um abraço.
oq me espante é saber que numa bela tarde um criado mudo pode cair em minha cabeça. a morte é fichinha. a dor que é aterrorizante.
belas peras...ohhh
e ótimo texto
! ! !
Danni,
- Entre a vida e a sobrevida há uma escolha a qual pende cada qual devido
ao peso da balança. Ótimo final de semana.
Abraço.
É...viver é um ato de ousadia!
Beijo, querida.
ℓυηα
o diliça
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