Despi-me toda:
dos dedos ao ventre,
da minha pele à tua,
do meu pulsar à tua mão.
Estendi-me,
a oferenda dos deuses:
palpitante, morna,
balbuciando segredos.
E puseste as mãos
em concha, como ninhos,
e sentiste o fogo
e fechaste os olhos.
A luz brilhante cega
quando não a esperamos.
[Lourdes Espínola]
^^
Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
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4 comentários:
seu blog é lindo demais adorei as fotos e os textos.. alguns estou levando cmg viu... venha me visitar!!!
bjos!
Ui, meu Deus! Senti a cena toda, cada pedacinho...
Dannizinha, um texto desses, em plena sexta-feira, quando o sábado é mais do que promissor, é para me deixar doidaaa! Rs
Dois beijos de sexta, flor.
ℓυηα
Uau...me vi nessa cena...
pena que meu sonho acabou...
Maravilhoso o poema.
Beijos, flor.
=*
texto calhentee . rsrs
é Dany você bem que podia dar uma reveladinha assim básica..
RSRS
Beijos
agradecida eu pela visita e volte sempre meu bem ;)
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