Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Deixar-me talvez, contigo.
...Sussurrar-me – [te].
O dia quase nasce.
Desejo dizer-te que estou aqui, agora.
Sei que sempre me pressentes, ou sabes. Sei.
Pergunto-me como poderias não saber?... Essa ideia é-me estranha.
Se também te sei.
O não sentar e olhar as nuvens de passagem de formatos bizarros o envolver-me em uma delas e deixar que me leve percorrendo a distância entre dois pontos que unidos traçam uma recta e nos colocam de lábios nos lábios, se eu também sei...

[António José Pinto Correia]


^^

4 comentários:

Luna Sanchez disse...

Ai, ai...a gente sempre sabe.

E sente.

E gosta.

^^

Beijo, Dannizinha.

ℓυηα

Cah. disse...

muito bom!
obrigada por virar minha seguidora, amo poesias estarei sempre passando por aqui

Dil Santos disse...

Lindo heim? rsrs
Quando estamos apaixonados e numa mesma sintonia sempre sabemos, temos aquela intuição, um ligação bem massa um como outro.
Bjos
:)

APC disse...

Obrigado pela honra que me deste...
É curioso, mas nem sequer imaginava que alguém gostasse do que vou escrevinhando..
Beijinhos Daniela
A. Pinto Correia