Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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terça-feira, 29 de setembro de 2009


A tua carícia é um laço,
seda colada à minha pele,
veludo que se estende
e se agarra às minhas pernas.
A tua carícia é um látego feroz
que me submete ao jugo do teu tempo
e do teu prazer.
A tua carícia solta
o mar enlouquecido
dos meus gemidos.

[Lourdes Espínola]

^^

4 comentários:

. disse...

Lindo seu post
sobretudo quando falas do tempo
como experiências....

beijo

Franzé Oliveira disse...

Queria ser acariciado assim. Arrepia as carnes e os cabelos só de pensar em tais carícias.

Bjos.

Luna Sanchez disse...

Ui, o toque de quem a gente deseja é mágico, bem desse jeitinho.

Beijo, Dannizinha!

ℓυηα

Danielle Manhães disse...

Abstrata, adoro poesias que falam sobre o tempo. Afinal, o tempo é um mistério que não podemos controlar e, indiscutivelmente, temos que nos habituar... esse "universo" subjetivo, tão infinito no coração e tão imediato no pensamento me fascina!

***

Franzé, carinho nunca é demais! Sobretudo, nessas categorias.

***

Luninha,
O toque de quem a gente deseja é único, né?
Entendo quando vc diz sobre a magia, sobre esse jeitinho... é tão intenso, tão único, tão esperado, que eu nem sei como explicar... Então, sinto.


Bjs, bjs, bjs!!!

=)