Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Ar Livre
A menina translúcida passa.
Vê-se a luz do sol dentro dos seus dedos.
Brilha em sua narina o coral do dia.
Leva o arco-íris em cada fio do cabelo.
Em sua pele, madrepérolas hesitantes
pintam leves alvoradas de neblina.
Evaporam-se-lhe os vestidos, na paisagem.
É apenas o vento que vai levando seu corpo pelas alamedas.
A cada passo, uma flor, a cada movimento, um pássaro.
E quando para na ponte, as águas todas vão correndo,
em verdes lágrimas para dentro dos seus olhos.
[Cecília Meireles]
^^
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3 comentários:
Quanta delicadeza e delícia ser vista assim, dessa forma subliminar, por alguém, né, Dannizinha?
Tudo bem contigo, flor? Espero que sim.
Dois beijos. ^^
ℓυηα
Gosteu mto do seu blog e do seu poema...
beijinho voltarei em breve...;)
MiriaM*
Luninha,
Tudo bem sim! Também gosto desses jeito subliminar meio que subentendido...
Volte sempre miguxa! Te adoro!
Miriam,
Volte sempre! Quantas vezes quiser...
Bjs!
=)
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