Neve,
abençoada neve,
cai do céu
como moscas desbotadas.
O chão já não está nu.
O chão vestiu as suas roupas.
As árvores irrompem entre lençóis
e cada ramo veste a meia de Deus.
Há esperança.
Há esperança em todo lado.
Eu mordo-a.
Alguém disse uma vez:
Não mordas sem saberes
se é pão ou pedra.
O que eu mordo é todo pão.
Elevando-se, fermentado como uma nuvem.
Há esperança.
Há esperança em todo o lado
Hoje Deus dá leite
e eu tenho o balde.
[Anne Sexton]
abençoada neve,
cai do céu
como moscas desbotadas.
O chão já não está nu.
O chão vestiu as suas roupas.
As árvores irrompem entre lençóis
e cada ramo veste a meia de Deus.
Há esperança.
Há esperança em todo lado.
Eu mordo-a.
Alguém disse uma vez:
Não mordas sem saberes
se é pão ou pedra.
O que eu mordo é todo pão.
Elevando-se, fermentado como uma nuvem.
Há esperança.
Há esperança em todo o lado
Hoje Deus dá leite
e eu tenho o balde.
[Anne Sexton]
^^
3 comentários:
E onde há esperança, existe vida!
Beijos
Nossa, que lição esse final, hein?
Baldes sempre a postos, então!
Beijo.
ℓυηα
Blue, nunca deixei de acreditar...
Luna, como sou muito "gulosa" tenho sempre uns três baldes a postos pra garantir...rsrsrsr
Bjs!
=)
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