"(...)Tinha suspirado. Tinha beijado o papel devotamente. Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades. E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas como um corpo ressequido que se estira num banho tépido. Sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava, enfim, numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase. E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações..."
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[Marisa Monte]
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