Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração. Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda. Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]
Digo: claridade. E tu repetes, no meio do sonho: claridade. Digo: sangue do meu sopro. E tu repetes: sangue do meu sopro. Digo: estou aqui. E tu devolves-me: ausência.
3 comentários:
E a gente se pergunta... com tanta sintonia (mesmo que em sonho), porque a distância?
o.O
Menina, não é o silêncio em si, é falta do eco do sentimento na palavras dele...
Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.
Unilateralidade não é legal...melhor mudar a rota.
Beijos, flor.
ℓυηα
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