Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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sábado, 8 de novembro de 2008

Quer uma boa dica? Assista ao filme:

No limite do Silêncio

Afastado do trabalho desde o suicídio de seu filho, um psiquiatra volta à atividade, a pedido de uma ex-aluna, para tratar de um garoto marcado por uma tragédia. Com Andy Garcia.

O filme é uma ótima ilustração para o que acontece no setting terapêutico. Sou estudante de psicologia e pude observar alguns fenômenos que acontecem na relação terapêutica. Muito bom!

 


No Limite do Silêncio mostra o fundo do poço a que chegou o psicólogo Michael Hunter (Andy Garcia, ótimo como sempre), após o suicídio de seu filho adolescente. Além da dor em si, Michael carrega uma culpa sem tamanho já que ele próprio, como psicólogo, não conseguiu evitar a tragédia. Sua vida se transformou num deserto árido e sem emoções. Até o dia em que uma antiga amiga pede a Michael que ele faça uma avaliação psicológica de Tommy (Vincent Kartheiser), um rapaz com um forte trauma de infância. Porém, o que Michael não sabe é que, ao aceitar o trabalho, ele próprio voltará a ter contato com as mais doloridas e profundas lembranças que ele mesmo gostaria de ter esquecido. A relação entre psicólogo e paciente se torna um difícil jogo de manipulação de sentimentos.

^^


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