Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Delicadeza


As coisas tolas que o amor
parece me dizer
falam na delicadeza,
o elixir do prazer na paixão
são os seus olhos
olhando nos meus
as suas mãos
envolvendo minhas mãos
esse é o jogo do amor
e da sedução
que deixa na boca o sabor
que o beijo não provou
brilha na pele o suor que o corpo
não tocou
por saber
que essa vontade contida no ar
faz aumentar a ilusão do querer
é o faz-de-conta do amor rondando você
Cercados por esta magia
que se chama desejo
nossa própria armadilha
teu cheiro no ar,
incenso de amor
perfume da mais rara flor
que enfeitiça o lugar...

[Composição: Jorge Vercillo/Jota Maranhão]


^^

Um comentário:

Daniel Savio disse...

Amor é um jogo que se joga tão bem a dois que chegamos a felicidade suprema nele...

Fique com Deus, menina xará Danielle.
Um abraço.