Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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domingo, 18 de abril de 2010

Momento Cut Cut!!!

Eu confesso: Fui uma criança serelepe! ¬¬


Tão bom falar sobre a infância. Tempo que se era feliz e não sabia. Em pleno anos 80, meus únicos problemas eram o pneu furado da minha bicicleta de rodinha e os braços soltos das minhas bonecas. Quando eu era pequena, tinha uma energia fora do comum. Morava na mesma rua da casa da minha avó e alguns tios, que por sua vez, tinham em suas casas, uma média de 3 filhos. Ou seja, um monte de primos e primas e vizinhos e irmãos tudo junto e misturado, com a mesma faixa etária e uma só ideia fixa: brincar, brincar, brincar...

Das primas, eu era a mais velha da turma do meio, com isso eu tirava alguns proveitos em cima das pequenas...hehehe... Qual criança que não passa por uma fase perversa? Pois então, eu pegava emprestado as balas e pirulitos, e sempre dava um jeito da culpa não ser minha, por exemplo. ¬¬ Normal, né gente?! Toda criança gosta de guloseimas, as dos outros então, são mais docinhas...(oi?)

Na parede branquinha da casa da minha avó, eu brincava de aulinha, sendo que, eu era sempre a professora que ensinava o alfabeto aos alunos, escrevendo com vontade na parede com um pedaço de tijolo. Mas na hora do castigo, eram os pequenos que apagavam o "quadro negro". ¬¬

Todo dia, depois da escola, era sagrado: boneca com as primas, brincadeira de corda, elástico, amarelinha, pique-esconde, pique- bandeira, jogo de queimado, andar de bicicleta... Final de semana era sempre uma festa! Era uma gritaria só quando toda àquela criançada se juntava. Sem contar com as brigas, e o famoso "Tô de mal", que acabava logo após 5 minutos. A única coisa que interrompia, e, eu claro, fingia que não ouvia, era a voz aguda da minha mãe chamando:"Danieeeeeelle, Mileeeeena e Tiaaaaago, já pro baaaanhoooo!” (sempre nessa ordem) – Era impressionante como que, na mesma hora, todas as 'tias' apareciam e chamavam seus respctivos 'anjos', pra estragar a brincadeira. ¬¬

Lembro dos meus tombos históricos, (tadinho do meu joelho, como eu o maltratava) sobretudo, no dia em que me enfiei em baixo da pia da cozinha da casa da minha avó, quando brincava de pique-esconde, enquanto ela fazia café, ao sair do esconderijo, minha cabeça bateu no fundo do canecão de água fervendo, que virou e queimou as minhas costas. Foi aquele susto! Coisas de criança... mas, pelo menos, nunca quebrei nenhum ossinho... rsrs...

Outra coisa que eu adorava fazer era brincar de trocar papéis de carta. Como eu estudava em escola de freira, da alfabetização até a 8ª série, e nessa instituição, só tinha meninas, essa "febre", era geral. Por lá, as brincadeiras eram sempre leves, e tranquilas. ¬¬ Levava pra escola minha pasta "sagrada", (por que eram sagrados cada folha, não podia ter nenhum amassadinho) e trocava no recreio, na sala de aula escondida das irmãs, claro. Ô fase boa!!! Tenho minha pasta até hoje, acreditam? Estão meio amareladas, os meus papéis de carta, porém, impecáveis. rsrs...

E por fim, não posso deixar de contar essa: quando tinha uns 9 ou 10 anos, eu invoquei que queria ser "grande", adulta. Logo, brincar com os pequenos, já não me satisfazia. Queria passar batom, pintar as unhas, usar sapato alto, essas coisas. ¬¬ Então, eu ia pentelhar minhas primas mais velhas, que tinham em média seus 17, 18 anos. Vocês não imaginam o quanto essa blogueira que vos fala, sofreu nas mãos daquelas malvadas. Tadinha de mim! =/ Paguei todas as minhas malvadezas ao cubo. rsrs...

O que eu posso dizer com a boca cheia, é: eu tive infância! Soube aproveitar, e muito, essa fase tão linda, cheia de descobertas e encantamento... Um mundo tão inocente, tão grande e prazeroso, cheio de cor e com cheirinho de bolo de fubá da casa da vovó. Saudades que estarão guardadas para sempre no meu coração.

Bjs!!

Danni^^

3 comentários:

Janinha disse...

Infância é um momento q vive guardado em nossa memória...
Bom domingo bju

Daniel Savio disse...

Hah, eu fui =P

Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.

Luna Sanchez disse...

Vou lá, Dannizinha! =)

=**

ℓυηα