Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009


Não temos nome somos apenas
objectos que respiram.

Quando o tempo não se gasta com a respiração
envelhece com os instantes guardados no fundo das gavetas.

Enumeramos solidões onde o corpo se torna lento
e a pouco e pouco atravessamos outonos sem precisar de mapas.

[Maria Sousa]

^^

6 comentários:

MissUniversoPróprio disse...

O tempo passa.

Beijo, flor... fica com Deus vc tb!

Nara disse...

"Enumeramos solidões onde o corpo se torna lento."

A gente acaba por se fechar no mundo, e a vida vai passando, não pensamos no caminho, apenas caminhamos sem sentir.

Essa lentidão é de matar!

Beijo

Maria disse...

DANNI

Mais um post espectacular.

Tenha um bom dia.

:)) Doce carinho

Daniele.. disse...

Gostei do verso final.

" A pouco e pouco atravessamos outonos, sem precisar de mapas "

=)

Assim também é com os problemas..
De pouquinho, em pouquinho tudo se resolve, sem precisar de tanto sofrimento.

Beijo danni

M.M. disse...

Limpei minhas gavetas.
A respiração está mais forte, ofegante... quero atravessar!

Daniel Savio disse...

Menina, depende de cada pessoa, pois algumas buscam os seu próprio nome...

Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.