Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Medo


Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Medo de ter, medo de perder
Cada um tem os seus
E todos tem alguns
Suando frio, as mãos geladas
Coração dispara até sufocar

Só tememos por nós mesmos
Ou por aqueles que amamos
Homem que nada teme
É homem que nada ama

Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Paranóia high-tech é sindrome
Contagioso, manipulador
Antiga batalha:
O homem e seu pavor
Nocivo se paralisa

Só tememos por nós mesmos
Ou por aqueles que amamos
Homem que nada teme
É homem que nada...

[Pitty]

^^

5 comentários:

Luna Sanchez disse...

Essa letra é forte e me perturba, me tira a paz, sabe, flor?

Rs

Beijo.

ℓυηα

MissUniversoPróprio disse...

Tenho medo de ter medo. ;)


Gatona, obrigada pelo carinho! =****

Déia disse...

Amo a Pitty

O medo nos da um limite, uma finitude... até onde podemos ir...

mas as vezes ele nos impede de ousar e buscar aquela estrela...

Todos os extremos são ruins...portanto, um pouco de medo até pode ser saudável.. mas...não exageremos, né?

bjkas

Daniel Savio disse...

Menina, ter medo não deveri ser sinonimo de não agir...

Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.

Nara disse...

Sabe, eu tô com medo =/

*seu blog é escurinho, me faz confessar coisas*