Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


Há um braço na extensão do dedo. um par de mãos. De dedos.
Há um sopro
estendido até ao limite do som. Há qualquer coisa a amarrar o tempo.
Há um corpo, um caminho a descer na invenção do braço. Há um passo.

[Maria Quintans, Apoplexia da ideia]


^^

2 comentários:

Marcelo Mayer disse...

tb há sonhos

Daniel Savio disse...

Menina, o Marcelo está inpirado nesta...

Acaba sendo uma rota de mão dupla, pois aquilo que tocamos com os dedos, também nos toca...

Fique com Deus, menina xará Danni.
Um abraço.