Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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domingo, 4 de outubro de 2009


Não, não passa o tempo
Ao menos para mim
Tomo comprimidos e sigo sem dormir
Vejo tantos portos, não há onde atracar
Já não existem laços, alguém cortou
(Trac, trac, trac)

Todos os perfumes, todo aquele lugar
Todas as misérias e tudo mais que há
Cada movimento do sol sobre você
Cada móvel velho e cada anoitecer

Dá-me tu amor, solo tu amor
Solo dá-me tu amor

Poucas garantias há para nós dois
Nada neste mundo tem tanto valor
Todos os vizinhos parecem saber
E lançam seus olhares sobre eu e você...

Veio todo mundo, a Rádio e a TV
Veio o comissário, anjos do céu também
Todos querem algo, sangue ou não sei quê
Em todo Universo nada lhes dá mais prazer...

Dá-me tu amor, solo tu amor
Solo dá-me tu amor

[Composição: Fito Paez]

^^

2 comentários:

. disse...

''Dá-me teu amor....''
um apelo que não poderia jamais ser negado,
e como queremos ter o amor de quem amamos na mesma intensidade...

Beijos Dani

Luna Sanchez disse...

Música gostosa, sobre tudo na voz do Herbert Vianna. Gosto muito. ^^

Beeeeijo,

ℓυηα