Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009


Cuando me han preguntado la causa de mi amor
yo nunca he respondido: Ya conocéis su gran belleza...
Ni tampoco he descrito las cualidades ciertas de su espíritu...
o ... el silencio o la sonrisa...

La verdad de mi amor sabedla ahora:...
Un ser en orden crecía junto a mí,
y mi desorden serenaba...

[Francisco Brines, Ensaio de uma despedida]

^^

4 comentários:

Danielle Manhães disse...

Quando me perguntaram a causa de meu amor
eu nunca respondi: já conheceis sua grande beleza...
Nem descrevi tão-pouco as qualidades certas de seu espírito...
ou... o silêncio ou o sorriso...

A verdade de meu amor sei-a agora:...
Um ser em ordem crescia junto a mim,
minha desordem serenava...

Américo do Sul disse...

No limite das palavras, totalmente sem limites, a mente desperta envolta em revoltas de espíritos diluidos e imprecisos a escorrer entre os dedos, sem pudor ou desejos de guardar segredos...

Coisa boa há de vir... Entre palavras advir... E assim, em tamanha felicidade, basta-me sorrir...

. disse...

Lindíssimo post...

O AMOR é sempre grande, nós é que somos demasiados peuqenos para não encará-lo em sua grandeza e beleza,
por medo, covardia, deixamos passar tal sentimento tão único...


Beijos Danni

Unknown disse...

Me perguntaram como sou. Começei a contar. Quando abri os olhos estava só. Me desencantei, sou mal? Não, as pessoas só querem saber de si, simples, né?