Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo, o que me falha ou finda, é como que um terraço sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa, in "Cancioneiro]

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domingo, 3 de maio de 2009

Do desespero Humano



"Aos olhos do mundo o perigo está em arriscar, pela simples razão de se poder perder. Evitar os riscos, eis a sabedoria. Contudo, a não arriscar, que espantosa facilidade de perder aquilo que, arriscando, só dificilmente se perderia, por muito que se perdesse, mas de toda a maneira nunca assim, tão facilmente, como se nada fora: a perder o quê? a si próprio. Porque se arrisco e me engano, seja! A vida castiga-me para me socorrer. Mas se nada arriscar, quem me ajudará? Tanto mais que nada arriscando no sentido mais lato ganho ainda por cima todos os bens desse mundo - e perco o meu eu."

[O desespero Humano - Kierkegaard]
^^

2 comentários:

Raskolnikov disse...

Oi Dani, dois opúsculos brilhantes do velho e atormentado dinamarquês: "É preciso Duvidar de Tudo." e "O Diário do Sedutor"!
Té mais

Danielle Manhães disse...

Raskolnikov,
obrigada pela dica.

Bjs!


=)